quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sinopse 2013 Dragões da Real

06/06/2012 - Sinopse 2013 Dragões da Real

Confira a sinopse da Dragões da Real para o Carnaval 2013





Rufem os tambores!

Soem as trombetas!

Abram seus corações para a alegria!

Sou o Bobo-da-corte, neste reino de fantasia!

Nobre "corte do reino Anhembi", nesta noite de festas e encantos, os convido a contemplar a cantata dos meus sonhos fascinantes.

Histórias intrigantes sobre o Dragão que um dia me trouxe de volta vida. Guardião desta monarquia, que me fez conhecer as façanhas surreais que hoje vou-lhes revelar...

Pelos quatro cantos e confins do mundo, foste aclamado: Suntuoso Dragão... Herói ou Vilão!

Deus sumeriano "protetor da árvore da vida", Grécia do velocino de ouro, símbolo guerreiro e imbatível dos romanos adotado por grandes generais, deus egípcio, babilônico, indiano e asteca, boitatá: serpente de fogo... Guardião de tesouros!

Lendários cavaleiros lhe ergueram estandartes, brasões, bandeiras e escudos, espalhavam sua imagem: força e honradez!

Em plenilúnio, mostra tua face, astúcia e obediência, trio mensageiro da tríplice coroa: Ginete, Dragão e Cavaleiro, trindade perfeita a nos guardar.

Princesas vigiou em castelos, emblemático e imponente jamais da torre se afastou, sendo perigo iminente ao príncipe que se aventurou.

Muitas "ordens" nomeou, numa delas Voivoda, o Vlad II, em cavaleiro transformou. Como herança deixou em seu filho, Vlad III sua referência de dragão. Draculea o mesmo se chamou, perverso e sombrio a Drácula inspirou.

Dracul, Draculea, Dragão, Vampiro ou Guardião?

Entre o bem e o mal vou mais além, sua história se mistura, se confunde. É contraditória, eu sei! Mas foi o sonho que sonhei.

Em toda alquimia: Fogo, terra, água e ar; enigmática magia, és também reverenciado! Hálito de fogo, consome e dilacera, muda etéreo e matéria.

Lendas e mistérios figuram pergaminhos, em fantástica literatura Tolkien lhe descreveu, no lirismo da passagem, grande foi a homenagem, que a arte lhe ofereceu.

Sentindo a liberdade de voar ao infinito, em suas asas me divirto como criança, que em tudo vê esperança, aventura e um final feliz!

Em terra de Dragão quem canta o hino é um trovão!

Nos templos do Oriente sua imagem está presente, na busca da sabedoria nos ensinamentos ancestrais, segredo da longevidade é o mistério da plenitude. Bravura, sucesso e virtude, recriando o imaginário na realidade e na espiritualidade. Personificação sobrenatural do poder imperial.

Sopram ventos de boa sorte! Sinos entoam e celebram a etnia: na dança, no tambor e na pirotecnia. Pois é o ano do Dragão, vital meu guardião resplandece, no brilho reluzente das estrelas de fogo, que se acendem e nunca se apagam.

Neste momento a emoção toma conta de mim, a magia do meu sonho virou realidade, ilusão ou verdade, não importa é carnaval, a festa do povo!

O show é do mestre-sala e da porta-bandeira que riscam o chão de poesia defendendo com galhardia, o nosso pavilhão!

No compasso da Bateria, o ritmo incendeia a delirante monarquia, que vai desfilar sob as bênçãos da nossa madrinha.

Porque, o que vale a pena é ser feliz! Ser bobo, ser rei, rainha ou passista, cabrochas, malandros, pierrôs e colombinas, são todos personagens principais... E hoje eu sou o Arlequim do Carnaval, folião da Dragões da Real!

Exaltando o símbolo da minha bandeira: alva, preta e vermelha vou festejar sua coroação, soberano rei desta folia, é poder é garra e paixão! Rei Momo Dragão! Sua coragem, raça e superação transfiguraram em meu ser, o seu poder imortal.

Hoje eu tenho a força do Dragão, sou sua plena irradiação, tenho no peito a outra metade do seu coração e não me canso de dizer: Dragão, herói ou vilão: meu orgulho é ser você!
Pesquisa , textos e sinopse: Carnavalesco André Cezari

Ficha Técnica e Setorização

O Narrador: Bobo da Corte

Protagonista: O Dragão

A Corte: Público

O Reino: O carnaval, a folia.

O castelo: O complexo do sambódromo do Anhembi

O Salão do castelo: Pista de desfile

A Rainha: destaque das Baianas

A Nobreza: Escola de Samba Dragões da Real

Glossário

Cantata: composição vocal, para uma ou mais vozes, com acompanhamento instrumental, às vezes também com coro, de inspiração religiosa ou profana, contendo normalmente mais de um movimento e cujo texto, em vez de ser historiado, descrevendo um fato dramático qualquer, é lírico, descrevendo uma situação psicológica (sonho).

O Bobo da Corte e o Dragão: Nesta lúdica história, em tempos idos, inerte jazia o Bobo, findou-se a Alegria, sinistra nostalgia tomou conta do reino... régio guardião, O Dragão, tomou a decisão, parte do seu coração, retirou do peito entregou ao moribundo e partilhou seus feitos. Renascido e contente o Bobo, recordou suas memórias, contando as histórias do seu amigo e salvador. Consequência da atitude generosa do Dragão fez o Bobo imune a qualquer acaso, imortal agora o Bobo é o arlequim do carnaval, vivendo um sonho real.

O Bobo da Corte ou Arlequim do carnaval. A trajetória desse personagem ao longo dos tempos transpassa o sonho e a realidade. O passado e o presente, muda de nome, sua forma de atuação, mas não tira a sua dualidade, quando dois são um na verdade.

Sonhos fascinantes: Aventuras e diversas histórias que envolvem o ser mitológico Dragão, na antiguidade, na idade média, na religião, na literatura, no cinema, na magia alquímica, nos países do oriente, no imaginário do inconsciente coletivo e o símbolo de força, poder e sabedoria que o mesmo representa na Escola de Samba Dragões da Real.

A Emoção do Bobo da Corte: Em meio à dissertação de seus sonhos fascinantes, o tremular do pavilhão e o pulsar da Bateria o chama a realidade, e acelera seu coração de folião, neste momento ele se vê no sambódromo não mais como Bobo da Corte do reino de fantasia e sim como Arlequim do carnaval na pista de desfiles com a da Dragões da Real, o guardião que um dia lhe salvou a vida, vai ser coroado Rei Momo, e o sambódromo o palco iluminado da folia.

Setorização

Abertura:

Estamos no sambódromo, ou melhor, no Castelo Anhembi, São Paulo, entre a realidade e a ilusão do carnaval!

* Primeiro ato: "Dragão, símbolo de poder e guardião do reino do Anhembi".

Ao rufar dos tambores e soar das trombetas, o Bobo pede passagem, em mais uma noite de apresentações para animar os nobres que desfrutam da companhia da rainha. Convida a corte, a contemplar as lembranças compartilhadas em sua memória, através de um ato de salvamento entre ele e o Dragão, guardião do reino.

* Segundo ato: "Pelos quatro cantos e confins do mundo, o voo do Dragão.".

Pelos quatro cantos e confins do mundo, foste aclamado!

Há milhares de anos são contadas histórias sobre Dragões. Há muitos mitos, em torno deste Ser lendário nos mais diversos povos e civilizações eles se mostram tão presentes que se torna difícil separar realidade da ilusão.

Sua simbologia é sinônimo, de grande força, poder, sabedoria ou destruição. As versões de sua imagem materializam o gigantismo de suas formas quiméricas, imensos lagartos ou como grandes serpentes, muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos e o temido hálito de fogo.

Heróico foi considerado como um Deus, protetor da vida, guardião de florestas e tesouros. A coragem que inspirava exercitos inteiros o fez insignia militar de guerreiros, cavaleiros e brasões e até nos escudos era forjado como simbolo imbativel, voraz e terrível.

A lua sendo o espelho do sol, reflete em plenilúnio a imagem inconfundivel da trindade perfeita, que se prepetuou: Cavaleiro, Ginete e o Dragão.

* Terceiro ato: "A arte lhe traduz...".

A arte muitas vezes imita a vida, e se inspira em personagens reais, assim não foi diferente nascia o Drácula. Tolkien traduz o seu legado em Literatura fantástica, personagens imortais, figuras inesquecíveis que foram criadas pelo fio condutor draconiano, heróis e vilões, guerreiros e bruxos, magia... O bem e o mau.

Mensagens, pergaminhos e heranças, fidelidade e amizade brilha nos olhos de criança, que em tudo vê esperança, aventura e um final feliz!

* Quarto ato: "Terras de Dragão.".

Butão: Em terra de Dragão quem canta o hino é um trovão!

No Oriente, sua imagem é ostentada em símbolos nacionais. Dos Tailandeses também é guardião dos templos.

Sagrado, na China se personificou no poder imperial. Descrevendo os orientais e sua relação com o guardião à plenitude de suas virtudes é venerada e sua inteligência é o bem precioso que todos buscam alcançar nos ensinamentos ancestrais... Butão, Vietnã, Coréia, Tailândia, Japão e China.

Vislumbrando as estrelas, o Bobo da corte, reconhece o período regido pelo signo Dragão Chinês (23/01/2012 a 09/02/2013). Sopram ventos de boa sorte!

* Quinto ato: "Rei Momo Dragão e sua festa de coroação".

A coroação do Guardião neste carnaval de 2013. A Dragões da Real exalta o seu símbolo e suas façanhas surreais ao longo do tempo, em reconhecimento a sua força, poder e sabedoria, a escola o consagra como Rei Momo. Na figura mais representativa da folia Momesca, o Arlequim é personagem fundamental e demonstra o orgulho de seu pavilhão e seu símbolo imortal, é também quem faz as honras desta transição fantástica entre a ilusão e a realidade. Afinal é carnaval, a festa do povo! O maior espetáculo da Terra!

...Exaltando o símbolo da minha bandeira: branca, preta e vermelha vou festejar sua coroação, soberano rei desta folia, é poder é garra e paixão! Rei Momo Dragão! Sua coragem, raça e superação transfiguraram em meu ser, o seu poder imortal.

Hoje eu tenho a força do Dragão, sou sua plena irradiação, tenho no peito a outra metade do seu coração e não me canso de dizer: Dragão, herói ou vilão: meu orgulho é ser você!

Pesquisa, textos e sinopse: Carnavalesco André Cezari

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